sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Como discorrido pelo autor a relação entre o homem e o tempo se modificou muito ao longo da história, se no século XVI os homens regiam suas vidas e organizavam suas tarefas pautados por um determinado ritmo atualmente este ritmo tomou um outro sentido.
O homem do século XXI vive, pensa, consome, e produz de maneira intensa, instantânea, desde a revolução industrial quando o homem potencializa sua capacidade de produção a necessidade de escoamento de produtos se faz cada vez maior, daí o anseio e a busca por outros mercados.
Porém atualmente chegamos a um ponto onde as relações de mercado e produção se dão livremente em todo o mundo, a concorrência é desenfreada o fenômeno da globalização aproximou as relações não só de produção e consumo mas também culturais entre os diversos países.
Diante de todo este movimento de produção e consumo estão as questões de capacidade produtiva, para dar seqüencia a corrida produtiva na qual todo o mundo está inserido é preciso todo um aparato qualificado.
Para viabilizar tal qualificação os sistemas educacionais são pensados, para contemplar tais necessidade do mercado de trabalho, esta concepção esta presente se formos pensar nos currículos e planos educacionais existentes.
O mundo moderno se sustenta pelas leis de produção e consumo instantâneo, para tanto recebe o suporte das tecnologias presente não somente nas fabricas que tem sua produção triplicada com auxilio de maquinário e mão de obra especializada para sua condução e manutenção.
Mas também conta com todo um aparato de mídia, como a Tv , impressos e mais recentemente a internet, que não só oferecem interação mas também moldes de modos de vida, ideologias, e a própria forma de consumo. Seguindo o anseio de manutenção da ordem capitalista.
Para garantir tal movimento é que as politicas educacionais são pensadas, para assegurar que a ordem vigente não seja rompida para que o poder de consumo continue sendo o definidor de espaço, acesso e direito, o papel da educação neste cenário é fundamental, pois garante quem terá boas oportunidades de acesso ou não.
Quanto mais especifica e qualificada uma formação mais valorizada no mercado de trabalho ela é, e quanto mais valorizada mais limitado é seu acesso, limitado a uma pequena parcela que pode pagar por tal especificidade.
As condições publicas de educação oferecem o minimo que um individuo precisa para se localizar no mundo moderno, cada vez mais complexo e veloz. Porém, para se desenvolver um país precisa de mão de obra competente para lidar com as necessidades de produção, concomitante a isso ser capaz de gerar renda para consumir e dar seqüencia no circulo de produção e consumo que garante o funcionamento do mundo.
A preocupação atual dos governos é preparar os indivíduos para a conquista de mercados produtivos a educação está atualmente focada para a geração de renda produção de bens de valor, Pouco se preocupa em formar cidadãos capazes de criar, questionar, re-pensar a ordem vigente, ou seres de livre pensamento e reflexão.
Tais preceitos não são estimulados pela educação moderna, o que se espera de um cidadão é que ele seja capaz de seguir regras, ordens, planos pensados por uma pequena parcela que tem para si o domínio das grandes massas por terem tido a oportunidade de uma formação especifica e restrita.
Revolução industrial, Globalização, Revolução Tecnológica Todas fazem parte de um jogo de massificação da cultura, banalização da educação e perca de especificidades, Essas são problemáticas presentes no mundo contemporâneo cabe a nós a conscientização de tal momento e a busca para que os próximos caminhos educacionais possam ser pensados de forma mais legitima que assegure não somente a capacidade produtiva de um individuo mas também capacidade reflexiva que a educação possa ser emancipadora e não castradora.